segunda-feira, 7 de julho de 2008

Ao Pó

Apega-te a fria armadura
presa em fausto melindre
acabrunha tua fisionomia bruta
restringuindo em vis,tuas atitudes

Entrelaça teus braços ao peito
nórdico plano traçado
quedado ao relento,suspeito
aspirando o pó , sufocaste

Engasgado com tosco requinte
convulsiona,asfixia-se e parte
sucumbindo tal qual um pedinte
sai do mundo bem como entraste!

Um comentário:

Rozilene Chiossi disse...

Gostei muito dessa poesia, forte, profunda. Tive uma impressão mt boa.
Vendo teu blog lembre q anos atrás eu tinha um, que foi evoluindo até eu me cansar, eu sempre quis mais e mais, queria perfeição. Então qndo ele já não me dava mais o q eu queria, dei um fim e migrei para o Orkut, mas não esqueço que um blog sempre traz algo de bom a quem o visita. E isso faz valer a pena.
Parabéns migucha, continue trabalhando no seu blog, ele está mt bonito! bjo!