Fiz-me amante da poesia
derramo em noite fria,
todo meu despertar...
São emoções rasgadas
pedaços de mim; do nada
sem testemunha ocular
Depositadas num papel
às vezes , soltas ao léu
com o vento a levitar...
Na penumbra, ocultados
à luz de velas, candelabros
rima e verso a desfilar...
Um cenário tão perfeito
se não fosse esse jeito
de rompante, me deixar...
Quando parte, sofro tanto
choro, derramo meu pranto
não consigo conformar...
A saudade é tamanha
me toma uma coisa estranha
sinto quase um sufocar...
Mas quando volta, que deleite
tantos versos, tanto aceite
ponho logo a delirar...
Sou feliz: te amo tanto
em rimas, expresso o quanto
em versos...meu derramar!
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Certeza Absoluta
Às vezes, perco-me
em dúvidas cruéis
rabisco versos em papéis
rotos;palavras sem sentido...
Busco argumentos inexistentes
Sofro indiscriminadamente
por futilidades mil, tolas incertezas...
Na verdade, essa minha busca
incessante pela certeza
é vontade louca de pôr à mesa
tudo conforme nosso jeito; insistente!
Pois de todas as dúvidas que carrego
uma certeza...eu emprego:
É a certeza absoluta
de que nosso amor é permanente
e que nunca...jamais se esgotará!
em dúvidas cruéis
rabisco versos em papéis
rotos;palavras sem sentido...
Busco argumentos inexistentes
Sofro indiscriminadamente
por futilidades mil, tolas incertezas...
Na verdade, essa minha busca
incessante pela certeza
é vontade louca de pôr à mesa
tudo conforme nosso jeito; insistente!
Pois de todas as dúvidas que carrego
uma certeza...eu emprego:
É a certeza absoluta
de que nosso amor é permanente
e que nunca...jamais se esgotará!
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Despertar
Sou um ser de letras composto
pensamentos delirantes
mente convulsiva
mãos inquietas
Uma ogiva dissolvida
em versos livres
rimas presas:
pobres às vezes
ricas; raramente
Apesar de tamanha inquietação
dou-me ao luxo da desinspiração
sem contudo cair em desesperação!!!
Descanso...
E no despertar,
no derramamento
do meu canto, sereno
sinto-me um ser
infinitamente pequeno
diante de tudo que
não pude ver...
pensamentos delirantes
mente convulsiva
mãos inquietas
Uma ogiva dissolvida
em versos livres
rimas presas:
pobres às vezes
ricas; raramente
Apesar de tamanha inquietação
dou-me ao luxo da desinspiração
sem contudo cair em desesperação!!!
Descanso...
E no despertar,
no derramamento
do meu canto, sereno
sinto-me um ser
infinitamente pequeno
diante de tudo que
não pude ver...
domingo, 23 de novembro de 2008
Louvando
LouvandoCansei
de cantar as tristezas
quero louvar a alegria
derramo nesta poesia
umas poucas certezas:.
Ser feliz é o que importa:
inda que te fechem a porta
uma janela se abre;então.
Eu te peço, venha comigo
cantar a alegria nossa
Na vida, não há que possa
estar feliz sem ter amigo!
de cantar as tristezas
quero louvar a alegria
derramo nesta poesia
umas poucas certezas:.
Ser feliz é o que importa:
inda que te fechem a porta
uma janela se abre;então.
Eu te peço, venha comigo
cantar a alegria nossa
Na vida, não há que possa
estar feliz sem ter amigo!
Arrasto
Sou levada pelo vento
me entrego à maresia
e uma brisa fria
invade todo o meu ser...
Sem perceber
me encontro em alto-mar
me sinto sufocar
tamanha a solidão...
Nada vejo além
aquém ou adiante
e um tremor constante
me faz amendrontar...
Mergulho,vou ao fundo
em busca do tesouro:
pérolas para um mundo
que sonha em poetar...
me entrego à maresia
e uma brisa fria
invade todo o meu ser...
Sem perceber
me encontro em alto-mar
me sinto sufocar
tamanha a solidão...
Nada vejo além
aquém ou adiante
e um tremor constante
me faz amendrontar...
Mergulho,vou ao fundo
em busca do tesouro:
pérolas para um mundo
que sonha em poetar...
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Feitiço Sensual
Foi assim, como num laço
Me prendeu no teu abraço
E começamos a bailar
Suas curvas, provocantes
Num vai e vem constante
Me fazendo derrapar
Seus cabelos, contra o vento
Em tão lindo movimento
Com perfume a exalar
Suas mãos, como de fada
Tão pequenas, delicadas
Um leve toque... arrepiar
Sua boca, doce mimo
Me senti como um menino
Como um doce a desejar
Sua voz, sussuro leve
Deixa a minha assim, de greve
Pra poder te escutar
Seu olhar, quente; de fogo
Me enreda assim, num jogo
Já não consigo evitar
Um conjunto tão perfeito
Que me deixa assim, sem jeito
Não consigo acreditar
Mas não pode ser casual
Ao teu feitiço sensual
Hoje eu vou-me entregar!
Me prendeu no teu abraço
E começamos a bailar
Suas curvas, provocantes
Num vai e vem constante
Me fazendo derrapar
Seus cabelos, contra o vento
Em tão lindo movimento
Com perfume a exalar
Suas mãos, como de fada
Tão pequenas, delicadas
Um leve toque... arrepiar
Sua boca, doce mimo
Me senti como um menino
Como um doce a desejar
Sua voz, sussuro leve
Deixa a minha assim, de greve
Pra poder te escutar
Seu olhar, quente; de fogo
Me enreda assim, num jogo
Já não consigo evitar
Um conjunto tão perfeito
Que me deixa assim, sem jeito
Não consigo acreditar
Mas não pode ser casual
Ao teu feitiço sensual
Hoje eu vou-me entregar!
O Encontro
Fragmentei-me...
E meus cacos, estilhaçados
espalhados ao chão
observei...atentamente
Onde estaria você
nesse momento?
Sem forças, me deixei
assim, por horas, a refletir
Onde estaria EU nesse momento?
Me anulei,
vivendo tua vida, simplesmente...
Quero reagir!!!
Quero me libertar de ti!!!
Quero me encontrar em mim!!!
Junto, cuidadosamente, os cacos...
Após longo tempo, me refaço!
Caminho, ainda frágil, e paro
diante do espelho.Reflexo claro!
Admiravelmente raro! Me deparo,
livre; o encontro esperado, enfim:
Encontro-me diante de mim!
E meus cacos, estilhaçados
espalhados ao chão
observei...atentamente
Onde estaria você
nesse momento?
Sem forças, me deixei
assim, por horas, a refletir
Onde estaria EU nesse momento?
Me anulei,
vivendo tua vida, simplesmente...
Quero reagir!!!
Quero me libertar de ti!!!
Quero me encontrar em mim!!!
Junto, cuidadosamente, os cacos...
Após longo tempo, me refaço!
Caminho, ainda frágil, e paro
diante do espelho.Reflexo claro!
Admiravelmente raro! Me deparo,
livre; o encontro esperado, enfim:
Encontro-me diante de mim!
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Sensualidade Nua
Dispo-me de pudores
despeço-me dos amores
que só me levaram ao chão
Livro-me das amarras
desato nós, abandono farras
que só me levaram a degradação
(...)
Liberta então e de culpa despida
encontro em teu colo, sonhada guarida
para derramar minha verdadeira emoção
Pulsa meu peito, compulsivamente
teu olhar mais grave e de repente
acontece o incêndio, uma explosão
Corpos enlaçados, em nós displicentes
extasiando desejos contidos, carentes
completos, enfim, numa grande exautão
Sentindo-me assim, tão completa e tua
totalmente entregue, corpo e alma nua
encontro enfim, completa satistação!
despeço-me dos amores
que só me levaram ao chão
Livro-me das amarras
desato nós, abandono farras
que só me levaram a degradação
(...)
Liberta então e de culpa despida
encontro em teu colo, sonhada guarida
para derramar minha verdadeira emoção
Pulsa meu peito, compulsivamente
teu olhar mais grave e de repente
acontece o incêndio, uma explosão
Corpos enlaçados, em nós displicentes
extasiando desejos contidos, carentes
completos, enfim, numa grande exautão
Sentindo-me assim, tão completa e tua
totalmente entregue, corpo e alma nua
encontro enfim, completa satistação!
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
CONFESSIONÁRIO LITERÁRIO (acróstico)
C onfesso neste momento
O único pecado confessável
N ão sou poeta!
F aço rabiscos com a pena
E stilhaçando seu bico
S ó isso...
S e poeta fosse eu
I nventaria mil amore
sO u sofreria tantas dores
N ão pertencentes a mim
A h...não sou poeta!
R epresa minha transborda
I ndo de encontro ao papel
O rvalhado por mim...
L ogro factual
I nvestida reprovável
T entativa de enganar
E passar-me por artista
R éles reprodutor de mim...
A punição imputada
R ígidamente; eu aguardo
I mploro somente, não me rasgue
O rabisco que ainda irei fazer...
O único pecado confessável
N ão sou poeta!
F aço rabiscos com a pena
E stilhaçando seu bico
S ó isso...
S e poeta fosse eu
I nventaria mil amore
sO u sofreria tantas dores
N ão pertencentes a mim
A h...não sou poeta!
R epresa minha transborda
I ndo de encontro ao papel
O rvalhado por mim...
L ogro factual
I nvestida reprovável
T entativa de enganar
E passar-me por artista
R éles reprodutor de mim...
A punição imputada
R ígidamente; eu aguardo
I mploro somente, não me rasgue
O rabisco que ainda irei fazer...
Alma Noturna - Dueto
Surge com a noite uma inquietude;
fervilhando na mente e na alma,
palavras soltas no olhar...
Borbotam pensamentos fulgidos
ora tensos, oras brandos que me fazem levitar.
No breu ardente dessa madrugada fria,
posso voar entre as paredes desse céu...
Delirante, minha alma flutua
a procura da visão perfeita
desejante desse mel.
Longe...
Lá, onde as nuvens se debruçam
e a paz é canção em voz de criança,
minha alma, outrora aflita, agora
noturna, chora pérolas negras de pura poesia
e se inflama nas chamas dessa madrugada fria.
E finda, declarando e declamando aos quatro cantos;
Berrando e derramando mil encantos
na escrita sublimada...
Revelando a poesia!
Lena Ferreira & Lucas de Oliveira
fervilhando na mente e na alma,
palavras soltas no olhar...
Borbotam pensamentos fulgidos
ora tensos, oras brandos que me fazem levitar.
No breu ardente dessa madrugada fria,
posso voar entre as paredes desse céu...
Delirante, minha alma flutua
a procura da visão perfeita
desejante desse mel.
Longe...
Lá, onde as nuvens se debruçam
e a paz é canção em voz de criança,
minha alma, outrora aflita, agora
noturna, chora pérolas negras de pura poesia
e se inflama nas chamas dessa madrugada fria.
E finda, declarando e declamando aos quatro cantos;
Berrando e derramando mil encantos
na escrita sublimada...
Revelando a poesia!
Lena Ferreira & Lucas de Oliveira
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Gotas de Delírio- Dueto
Nossas noites de plenos desejos
São como um mel em minha boca
Adoça meus impudicos almejos
Em frenesi, entrega-se como louca
São delírios corpóreos, em gotas
Derramadas, molhando lençóis
Desfazendo as roupas tão rotas
enfeitando-nos qual mil girassóis
Ah! Como perco-me em tuas curvas, tua tez
Num emaranhado de beijos umidecidos
E nossos corações se abraçam enlouquecidos
Num momento lascivo de extrema avidez
Pudera estarmos assim, eternamente, agora,
deleitando-nos nesse frenisi compassado e lindo
Que nos fazem dois amantes, cúmplices e rindo
Embriagados do sabor de nosso néctar, que aflora!
Sérgio Murilo & Lena Ferreira
São como um mel em minha boca
Adoça meus impudicos almejos
Em frenesi, entrega-se como louca
São delírios corpóreos, em gotas
Derramadas, molhando lençóis
Desfazendo as roupas tão rotas
enfeitando-nos qual mil girassóis
Ah! Como perco-me em tuas curvas, tua tez
Num emaranhado de beijos umidecidos
E nossos corações se abraçam enlouquecidos
Num momento lascivo de extrema avidez
Pudera estarmos assim, eternamente, agora,
deleitando-nos nesse frenisi compassado e lindo
Que nos fazem dois amantes, cúmplices e rindo
Embriagados do sabor de nosso néctar, que aflora!
Sérgio Murilo & Lena Ferreira
Eu, Poeta!
O ser que em mim habita
transborda mil sentimentos
e nesse transbordamento
minh'alma põe-se aflita
E essa aflição tão plena
desfaz-se em um segundo
percorro, vou lá no fundo
de novo, faço-me serena
E como um sopro, brisa leve
minha mão, num instante,breve
conduz, serenamente a pena
Sentindo-me, assim, tão plena
razão tão forte,que me completa
revela-se diante de mim: eu, poeta!
transborda mil sentimentos
e nesse transbordamento
minh'alma põe-se aflita
E essa aflição tão plena
desfaz-se em um segundo
percorro, vou lá no fundo
de novo, faço-me serena
E como um sopro, brisa leve
minha mão, num instante,breve
conduz, serenamente a pena
Sentindo-me, assim, tão plena
razão tão forte,que me completa
revela-se diante de mim: eu, poeta!
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Um vento
Nego a estagnação
abominável, de sensações
privadas; sufocantes
Invento um sopro
do nada,
o ambiente a renov(ar)
Toma então volume
circula
levanta
folhas secas;
de tudo:
revolve
envolve
absorve
absolve
resolve
devolve
Um vento
(in) vento
abominável, de sensações
privadas; sufocantes
Invento um sopro
do nada,
o ambiente a renov(ar)
Toma então volume
circula
levanta
folhas secas;
de tudo:
revolve
envolve
absorve
absolve
resolve
devolve
Um vento
(in) vento
Completude
Nada mais que a eternidade
quero-te aqui, ao meu lado!
Loucura a minha ou vaidade?
Ainda avalio, com cuidado...
Não nego a beleza da cena
por debaixo da imensa lua
alma agitada, se asserena
mesmo vestida sinto-me nua...
Dispo-me assim, complacente
sob o crivo do teu olhar, forte
de maneira muito reticente
conduz a minh'alma ao norte
E é ao encontrarmos esse pólo
que nosso amor se completa
intimamente, expostos ao solo
esvaem-se em prazer, dois poetas!
quero-te aqui, ao meu lado!
Loucura a minha ou vaidade?
Ainda avalio, com cuidado...
Não nego a beleza da cena
por debaixo da imensa lua
alma agitada, se asserena
mesmo vestida sinto-me nua...
Dispo-me assim, complacente
sob o crivo do teu olhar, forte
de maneira muito reticente
conduz a minh'alma ao norte
E é ao encontrarmos esse pólo
que nosso amor se completa
intimamente, expostos ao solo
esvaem-se em prazer, dois poetas!
Cavalgar
Monto em pêlo
meu Corcel Selvagem!
Parece até miragem
mas eu o dominei!
Minhas ancas, libertas
prendem-se ao seu corpo
num encaixe perfeito...
Meu corpo estremece todo:
efeito convulsão...
É feita a união!
E de trote em trote
inicia-se um cavalgar:
Que compasso!
Que bela apresentação:
Ritmado!
Ritmado!
Ritmado!
Ritmado!
Ritmado...
E antes de chegar ao destino
puxo-lhe a crina
e ouço seu grito...
De prazer!
meu Corcel Selvagem!
Parece até miragem
mas eu o dominei!
Minhas ancas, libertas
prendem-se ao seu corpo
num encaixe perfeito...
Meu corpo estremece todo:
efeito convulsão...
É feita a união!
E de trote em trote
inicia-se um cavalgar:
Que compasso!
Que bela apresentação:
Ritmado!
Ritmado!
Ritmado!
Ritmado!
Ritmado...
E antes de chegar ao destino
puxo-lhe a crina
e ouço seu grito...
De prazer!
Temporal
Anuncia-se
um temporal:
vento norte
varre folhas
levanta poeira
desata nós
g
o
t
a
a
g
o
t
a chuva
c
a
i
Desata-nos
temporal:
vento forte
varre folhas
mil escolhas
levanta; inteira
a vida a sós
um temporal:
vento norte
varre folhas
levanta poeira
desata nós
g
o
t
a
a
g
o
t
a chuva
c
a
i
Desata-nos
temporal:
vento forte
varre folhas
mil escolhas
levanta; inteira
a vida a sós
Dois Inteiros
Duas metade a formar
um inteiro, não!
Dois inteiros a formar
um par; independentes
passíveis de fragmentação
Cada inteiro, caminha
lado a lado, num cúmplice
compasso
Se deslizam, perdem-se
dos passos
e a fragilidade
vulnera os dois, inteiros,
ameaçando cada qual
à fragmentação
Então, dão as mãos, aos cacos
e de novo, dois inteiros, soerguidos
ultrapassam o limite dos passos
retomando à cúmplice direção
um inteiro, não!
Dois inteiros a formar
um par; independentes
passíveis de fragmentação
Cada inteiro, caminha
lado a lado, num cúmplice
compasso
Se deslizam, perdem-se
dos passos
e a fragilidade
vulnera os dois, inteiros,
ameaçando cada qual
à fragmentação
Então, dão as mãos, aos cacos
e de novo, dois inteiros, soerguidos
ultrapassam o limite dos passos
retomando à cúmplice direção
Ser o Meu Ser
Me desequilibro
na corda bamba
da percepção visual...
Ser o meu ser...
Como?
Perturbação infernal!
Oculto na escuridão minha
subtraído, traído e restrito
agoniza por dias e dias
e à noite, com mil poesias
meu ser revela-se a mim...
na corda bamba
da percepção visual...
Ser o meu ser...
Como?
Perturbação infernal!
Oculto na escuridão minha
subtraído, traído e restrito
agoniza por dias e dias
e à noite, com mil poesias
meu ser revela-se a mim...
Encanta(dor)
Soprarei aos quatro cantos
assim, como a brisa morna
que todos os meus encantos
meus sentimentos entorna
Embalada pela brisa
fragmentada pelo canto
minha poesia avisa
que é fruto d'um encanto
Meu canto, encanta(dor)
acentuou-se mais em mim:
um pequeníssimo beija-flor
veio pousar em meu jardim
Tão bela e delicada criatura
inspirou-me neste meu canto
lembrei-me do amor; figura
encantada; poemava tanto ...
" Pois o amor canta em mim
com a pujança do sol, que
arrebata a pedra com singelas
e delicadas flores:amores-perfeito"
Efeito colheita na fonte
e transportadas a um canto
decantante, como a purificá-lo
tornando-o um perfeito amor:encanta(dor)
assim, como a brisa morna
que todos os meus encantos
meus sentimentos entorna
Embalada pela brisa
fragmentada pelo canto
minha poesia avisa
que é fruto d'um encanto
Meu canto, encanta(dor)
acentuou-se mais em mim:
um pequeníssimo beija-flor
veio pousar em meu jardim
Tão bela e delicada criatura
inspirou-me neste meu canto
lembrei-me do amor; figura
encantada; poemava tanto ...
" Pois o amor canta em mim
com a pujança do sol, que
arrebata a pedra com singelas
e delicadas flores:amores-perfeito"
Efeito colheita na fonte
e transportadas a um canto
decantante, como a purificá-lo
tornando-o um perfeito amor:encanta(dor)
Reflexo
Rio
Quando choras
assim, por horas
Dissimulada...
Meu riso?
Reflexo
Desconexo
Do teu choro
Mais nada!
Choras.. rindo
Segues.. indo
Vais sumindo
Consumindo
Toda estrada
O que resta?
Tua imagem
Qual miragem
Indigesta
E mais nada!
Quando choras
assim, por horas
Dissimulada...
Meu riso?
Reflexo
Desconexo
Do teu choro
Mais nada!
Choras.. rindo
Segues.. indo
Vais sumindo
Consumindo
Toda estrada
O que resta?
Tua imagem
Qual miragem
Indigesta
E mais nada!
Cova Rasa
Eu cavei uma cova rasa
Bem no meio do meu peito
Que se consumiu em brasa
Por amor que não tem jeito
Coloquei por sobre a cova
Uma pá cheia de cal
Se um amor não se renova
Sua falência é fatal
E pra finalizar o ato
Uma lápide coloquei
Escrevi um ultimato:
Nunca mais te amarei
Bem no meio do meu peito
Que se consumiu em brasa
Por amor que não tem jeito
Coloquei por sobre a cova
Uma pá cheia de cal
Se um amor não se renova
Sua falência é fatal
E pra finalizar o ato
Uma lápide coloquei
Escrevi um ultimato:
Nunca mais te amarei
Borboletas
Borboletas presas sucumbem!
Borboletas têm vida curta,
por isso vivem intensamente,
como se cada vôo fosse o último
e pousam de flor em flor
para sugar o néctar
que as mantém vivas.
Coloridas,majestosas
desfilam toda sua beleza
enquanto,de flor em flor
aproveitam-se do que há
de melhor em cada uma
oferecendo-lhes carícias
momentâneas.
Borboletas prezam a liberdade
presas, sucumbem...
Então,voe!
Alcance flores distintas.
E quando voltar para este jardim
pode ser que esta flor ainda viva.
Então você poderá sugar novamente
o néctar que o fará sentir-se mais vivo
pronto a alçar novos vôos e visitar outros jardins....
Borboletas têm vida curta,
por isso vivem intensamente,
como se cada vôo fosse o último
e pousam de flor em flor
para sugar o néctar
que as mantém vivas.
Coloridas,majestosas
desfilam toda sua beleza
enquanto,de flor em flor
aproveitam-se do que há
de melhor em cada uma
oferecendo-lhes carícias
momentâneas.
Borboletas prezam a liberdade
presas, sucumbem...
Então,voe!
Alcance flores distintas.
E quando voltar para este jardim
pode ser que esta flor ainda viva.
Então você poderá sugar novamente
o néctar que o fará sentir-se mais vivo
pronto a alçar novos vôos e visitar outros jardins....
Incalto
Ó incalto vivente
advirto-te: atentai
às palavras proferidas
para que não abras feridas
pisando em sentimento alheio.
Exijo respeito!
Lembra-te: a palavra volta
entrará por tua porta
e fará morada em teu peito!
advirto-te: atentai
às palavras proferidas
para que não abras feridas
pisando em sentimento alheio.
Exijo respeito!
Lembra-te: a palavra volta
entrará por tua porta
e fará morada em teu peito!
Segredo
Quando o amor vier
me esconderei atrás da porta
de lá, só sairei morta
carregada no caixão
Quando o amor vier
sussurarei no teu ouvido
meu segredo mais contido
permanecendo aqui no chão
Quando o amor vier
esconderei a identidade
e pedirei por caridade
esqueça meu nome:solidão!
me esconderei atrás da porta
de lá, só sairei morta
carregada no caixão
Quando o amor vier
sussurarei no teu ouvido
meu segredo mais contido
permanecendo aqui no chão
Quando o amor vier
esconderei a identidade
e pedirei por caridade
esqueça meu nome:solidão!
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