quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Eu, Poeta!

O ser que em mim habita
transborda mil sentimentos
e nesse transbordamento
minh'alma põe-se aflita

E essa aflição tão plena
desfaz-se em um segundo
percorro, vou lá no fundo
de novo, faço-me serena

E como um sopro, brisa leve
minha mão, num instante,breve
conduz, serenamente a pena

Sentindo-me, assim, tão plena
razão tão forte,que me completa
revela-se diante de mim: eu, poeta!

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